Foto: Reprodução
Ney Silva
Um grupo de cinco estudantes do pavilhão 01 do Centro integrado de Educação AssisChateaubriand descobriram que os frutos de umapalmeira existente na área verde do colégioprovoca coceira e começou a passá-los noscorpos de outros estudantes.
Momentos depois, cerca de 20 estudantes daeducação fundamental - entre 9 e 14 anos - tiveramirritação na pele. A situação se agravou e a direçãoda escola mobilizou três equipes do Serviço deAtendimento Móvel de Urgência (Samu). No pátiodo colégio mais de uma dezena de estudantesforam atendidos e medicados.
A dona de casa Carla da Silva Oliveira teve a filha dela Silvane Oliveiraatingida pelo fruto da palmeira. Ela contou que a filha ficou com o corpomuito irritado e avermelhado.
"Muitos alunos tiveram que ser medicados aqui mesmo no colégio", afirmou.Ela disse ainda que os pais estão exigindo da direção umaprovidencia para que os alunos que provocaram essa situação possamser punidos. "Esse foi um ato de violência dentro da escola", disse Carla.
A fruta da palmeira tem o tamanho de uma acerola e José Carlos Costa ao passar em um dosbraços comprovou o poder urticante da planta.
A diretora do Assis Chateaubriand, professora Sandra Kely informou que a direção do colégio jáidentificou alguns estudantes que passaram os frutos da palmeira nos corpos dos outros alunoscausando pânico dentro da instituição de ensino.
Ela informou que os meninos que provocaram a coceira têm faixa etária entre 9 a 11 anos. "Temosque ter todo cuidado de como vamos agir ao avaliar essa situação", afirmou. Quanto á planta, elanão sabe ainda se vai poder podá-la e está buscando orientação junto á Secretaria Municipal do Meio Ambiente.