Um dado preocupante: o número real de assassinatos no Brasil é bem
maior que o número oficial. Segundo uma pesquisa que o Fantástico
apresenta com exclusividade, cerca 8,6 mil homicídios cometidos todos os
anos no país não entram nas estatísticas.
Mais de 50 mil pessoas são assassinadas por ano no Brasil. Cada caso vira uma declaração de óbito. Um inquérito policial. Entra para estatísticas de violência. É destaque nos jornais. Ganha um número que vai parar nos gabinetes dos governantes.
Por trás desses números, um rosto, um nome, uma história. Pamela tinha acabado de se tornar mãe. Itamara, filha única. E John ainda estava em lua de mel. Os três foram assassinados, mas nenhum deles entrou para as estatísticas de homicídios do país.
Em Feira de Santana, maior cidade do interior da Bahia, o Fantástico descobriu outro caso de homicídio escondido entre as mortes por causas desconhecidas.
Itamara, de 19 anos, era a única filha de Dona Ilda. Em 2009, se envolveu num triângulo amoroso com um motorista de caminhão e outra mulher.
Era fim de tarde e Itamara brincava com o filho de 2 anos na porta da igreja. Uma mulher que se dizia namorada do caminhoneiro chegou, conversou com ela, puxou uma pistola da bolsa e atirou duas vezes na cabeça de itamara.
“Aí eu pulei em cima dela, sacudi, sacudi, gritava. Mas não teve jeito”, conta Dona Ilda.
De acordo com a pesquisa do IPEA, sete estados lideram o chamado ranking de homicídios escondidos. O levantamento é resultado da média de assassinatos ocultos entre 2007 e 2010 para cada 100 mil habitantes.
No Rio de Janeiro, a taxa é 16,2. Na Bahia, 10,9. 7,7 no Rio Grande do Norte. 5 em Pernambuco. 4,2 em Roraima. 4,1 em Minas Gerais. E 4,1 também em São Paulo.
Em Feira de Santana, a polícia concluiu o inquérito que investigou a morte da empregada doméstica Itamara de Carvalho. A acusada, Joseane Santana, confessou o crime. O Ministério Público pediu a prisão preventiva de Joseane Santana em junho de 2009. Seis meses depois do assassinato. O processo está na Vara do Júri, no Fórum de Feira de Santana. Quatro anos se passaram e a Justiça ainda não se manifestou.
“Eu tenho esperança que ela vai pagar tudo o que ela fez”, diz a mãe de Itamara.
Em São Gonçalo do Amarante, o inquérito da morte do funcionário público John agora voltou a andar. Uma ordem de prisão preventiva do assassino foi dada em fevereiro de 2012.
Na delegacia da cidade, a ordem só chegou em 1º de julho passado, quase um ano e meio depois. Pode até ser apenas uma coincidência, mas isso aconteceu dois dias depois que a equipe do Fantástico chegou para contar essa história.
fonte : excertos de reportangem do site do fantastico
Mais de 50 mil pessoas são assassinadas por ano no Brasil. Cada caso vira uma declaração de óbito. Um inquérito policial. Entra para estatísticas de violência. É destaque nos jornais. Ganha um número que vai parar nos gabinetes dos governantes.
Por trás desses números, um rosto, um nome, uma história. Pamela tinha acabado de se tornar mãe. Itamara, filha única. E John ainda estava em lua de mel. Os três foram assassinados, mas nenhum deles entrou para as estatísticas de homicídios do país.
Em Feira de Santana, maior cidade do interior da Bahia, o Fantástico descobriu outro caso de homicídio escondido entre as mortes por causas desconhecidas.
Itamara, de 19 anos, era a única filha de Dona Ilda. Em 2009, se envolveu num triângulo amoroso com um motorista de caminhão e outra mulher.
Era fim de tarde e Itamara brincava com o filho de 2 anos na porta da igreja. Uma mulher que se dizia namorada do caminhoneiro chegou, conversou com ela, puxou uma pistola da bolsa e atirou duas vezes na cabeça de itamara.
“Aí eu pulei em cima dela, sacudi, sacudi, gritava. Mas não teve jeito”, conta Dona Ilda.
De acordo com a pesquisa do IPEA, sete estados lideram o chamado ranking de homicídios escondidos. O levantamento é resultado da média de assassinatos ocultos entre 2007 e 2010 para cada 100 mil habitantes.
No Rio de Janeiro, a taxa é 16,2. Na Bahia, 10,9. 7,7 no Rio Grande do Norte. 5 em Pernambuco. 4,2 em Roraima. 4,1 em Minas Gerais. E 4,1 também em São Paulo.
Em Feira de Santana, a polícia concluiu o inquérito que investigou a morte da empregada doméstica Itamara de Carvalho. A acusada, Joseane Santana, confessou o crime. O Ministério Público pediu a prisão preventiva de Joseane Santana em junho de 2009. Seis meses depois do assassinato. O processo está na Vara do Júri, no Fórum de Feira de Santana. Quatro anos se passaram e a Justiça ainda não se manifestou.
“Eu tenho esperança que ela vai pagar tudo o que ela fez”, diz a mãe de Itamara.
Em São Gonçalo do Amarante, o inquérito da morte do funcionário público John agora voltou a andar. Uma ordem de prisão preventiva do assassino foi dada em fevereiro de 2012.
Na delegacia da cidade, a ordem só chegou em 1º de julho passado, quase um ano e meio depois. Pode até ser apenas uma coincidência, mas isso aconteceu dois dias depois que a equipe do Fantástico chegou para contar essa história.
fonte : excertos de reportangem do site do fantastico